Solução sustentável: JBS desenvolve piso reciclado

JBS inova com “Piso Verde”: sustentabilidade que pisa forte na construção civil

A JBS Ambiental acaba de apresentar ao mercado uma solução revolucionária em economia circular: o Piso Verde, um produto sustentável desenvolvido a partir da reciclagem de plásticos utilizados em embalagens a vácuo de produtos in natura. Após dois anos de pesquisas intensivas, a empresa conseguiu transformar um resíduo complexo em pisos intertravados com a mesma resistência do concreto tradicional, atendendo rigorosamente às normas da ABNT.

Da embalagem ao piso: como funciona o processo?

• Matéria-prima: plástico de embalagens a vácuo coletado nas unidades da JBS em Andradina (SP), Campo Grande (MS) e Lins (SP)
• Capacidade inicial: processamento de 50 toneladas/mês de aparas plásticas
• Aplicação: pavimentação de áreas externas (pátios, calçadas, zonas industriais)

“O grande desafio foi desenvolver uma solução técnica que atendesse às normas de construção, fosse escalável e economicamente viável”, explica Susana Carvalho, diretora da JBS Ambiental. O projeto exemplifica o compromisso da empresa com a economia circular, transformando um passivo ambiental em produto de valor.

Primeira aplicação em larga escala

O campus da JBS Ambiental em Lins (SP) está recebendo a primeira aplicação comercial do Piso Verde em uma área de 2.200 m², equivalente a:
✔ 5+ toneladas de plástico desviados de aterros
✔ Resistência comparável a pisos de concreto convencionais
✔ Certificação com Selo Ecológico ABNT

Expansão e impactos ambientais

A iniciativa se conecta ao ambicioso programa de sustentabilidade da JBS, que em 2019 já reaproveitava 1 milhão de toneladas de resíduos (50% do total gerado) através de:
♻ Reciclagem (como esta do Piso Verde)
🌱 Compostagem
⚡ Reaproveitamento energético

Por que essa inovação importa?
1️⃣ Reduz a dependência de recursos naturais (substitui areia/argila)
2️⃣ Dá destino nobre a plásticos de difícil reciclagem
3️⃣ Mostra a viabilidade econômica da economia circular

“Estamos abrindo caminho para que outros resíduos da nossa operação se transformem em soluções sustentáveis”, complementa Carvalho. O próximo passo é expandir a tecnologia para outras aplicações na construção civil.

E você, investidor ou consumidor consciente, como avalia esse tipo de inovação? Deixe seu comentário!

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